Wednesday, September 9, 2009

18-01-2009

"Amo o cheiro, amo o contorno. Saudade, é a da tua presença que relutantemente insiste em falhar a todos os encontros, como notas de 100€ - ou ar numa piscina - simplesmente falham. Uma e outra vez quando mais preciso. Como disse o Grande outrora, ‘esta nota deveria ser fácil de entender’. Apaixono-me por aquilo que silenciosamente sonhava que fosses. Um fantasma? Provavelmente. Se leres este texto, diz-me que és tu. Se te virem, que te digam onde estou. Se me vires tu, é porque te lembras do sítio, entretanto, eu daqui não saí..! E com a força daquilo que sinto arranco-te da minha mente e desenho-te presencialmente. Mas não te vejo, por enquanto, apenas continuam a estar, tortuosamente paradas a olhar para mim, uma folha e umas frases sem sentido que não passam da logorreia que corre por mim de um modo doentio. Quero falar mas não atendes. Um simples fechar do computador dita o fim a esta hemorragia de palavras que me saltam agora. Mas, como toda a frincha mal fechada, rapidamente iria abrir uma brecha e acabar num sms sem sentido, ou cinco toques de chamada não concluídos pela tua voz, mas a da operadora. Por isso deixo que escorra, e uma vez que me comecem a falhar as palavras, meto um penso rápido que aguente até amanhã, e pode ser que o diga a ti. Ou não. Faço mais oito respirações e mergulho bem fundo. Quando o folgo, previsivelmente, me falhar, venho para cima e espero que inesperadamente lá estejas. Que a braçada não seja um esforço em vão. Encho o peito, agora. Encho o peito e salto de olhos fechados." 18-01-2009

Juro, meu amor que sempre
Voltarei, p'ra sempre
Ai, meu amor
O que eu já chorei por ti
Mas sempre
P'ra sempre
Gostarei de ti



Só para que se saiba que (até agora) o penso colou tem-se portado bem ;)
Embora saiba que nunca o vá tirar.

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